Às vezes me pego admirando minhas fotos antiga e depois vou olhar-me no espelho.
Nossa! ...
Isso me deixa extremamente triste, pois percebo que me transformei em uma aberração...
Sem sentimento
Sem face
Sem vida
O mais engraçado é que ninguém se da conta disso. Será que essas pessoas são tão monstruosas quanto eu?
Melpômene
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsse seu poema assemelha este de Cecília Meireles:
ResponderExcluirRETRATO
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
─ Em que espelho ficou perdida
a minha face?
O final é bem legal "onde está minha face".
...
Mas eu não gosto muito dessa ideia, acho que a imagem de uma pessoa só se torna monstruosa se ela quiser,
ou seja, ela se vê assim, claro a mudança da imagem doce para uma amadurecida acontece e esta tem um certo limite, mas o limite pode se tornar mais próximo se a pessoa permitir isso.
A imagem jovem não está perdida ela se incorporou na nova, sumindo com o estado de potência da nova, pois quem conheceu a antiga ainda a enxerga na pessoa, é como os pais veem seus filhos quando crescidos, para eles ainda são seus "bebês".
^^
Digo denunciando plágio
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